Fibrilaçao Atrial: Papel dos Antiarrítmicos Convencionais na Reversao das Crises e Prevençao de Recorrências
Fibrilaçao Atrial: Papel dos Antiarrítmicos Convencionais na Reversao das Crises e Prevençao de Recorrências
Keywords:
fibrilaçao atrial, tratamento, antiarrítmicos convencionaisAbstract
A fibrilaçao atrial é a taquiarritmia supraventricular mais comum da clínica e sua sintomatologia está relacionada com a ausência da contraçao atrial, a irregularidade da resposta ventricular, a frequência ventricular e o estado da funçao ventricular. O restabelecimento do ritmo sinusal pode ser feito por meio da cardioversao química ou elétrica, precedida ou nao de anticoagulaçao, na dependência dos fatores de risco do paciente para a formaçao de trombos ou da duraçao da arritmia. Provavelmente, a cardioversao da fibrilaçao atrial está indicada na maioria dos casos; entretanto, o perfil clínico do paciente que deve ser submetido a esta conduta ainda nao foi identificado. A reversao química da fibrilaçao atrial pode ser realizada ambulatorialmente, utilizando-se fármacos dos grupos IA, IC ou III, cuja escolha é feita em bases clínicas. Mais recentemente, o emprego de propafenona e amiodarona vem aumentando devido à razoável eficácia e baixo risco de pró-arritmia, mais comum com fármacos do grupo I, particularmente a quinidina. Uma vez restaurado o ritmo sinusal, a prevençao de recorrências é necessária, de preferência com o mesmo agente que causou a reversao. Nos pacientes sem indicaçao para reversao ou naqueles nos quais nao se pretende reverter (fibrilaçao atrial permanente), está indicado o controle da resposta ventricular com fármacos que retardam a conduçao nodal, associado à anticoagulaçao em pacientes de alto risco para tromboembolismo.Downloads
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Published
1999-10-17
How to Cite
Moreira, . D. A. R. (1999). Fibrilaçao Atrial: Papel dos Antiarrítmicos Convencionais na Reversao das Crises e Prevençao de Recorrências: Fibrilaçao Atrial: Papel dos Antiarrítmicos Convencionais na Reversao das Crises e Prevençao de Recorrências. JOURNAL OF CARDIAC ARRHYTHMIAS, 12(4), 185–193. Retrieved from https://jca.emnuvens.com.br/jca/article/view/3013
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